Do mal, muita coisa boa resultou. Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade. Vendo as coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem. Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado. Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro. Resulta que isso não é verdade em absoluto. É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas. Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos. Assim, tudo se torna mais vivo para mim. Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser...
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Viana Moog
(...) As épocas que desejo, as épocas que venero, as civilizações que admiro são aquelas em que o lado bom da natureza humana pode desdobrar-se em sua plenitude. São aquelas civilizações que criam para o homem todas as possibilidades de ele provar que foi feito à imagem de Deus, e não aquelas que só lhe exploram a cobiça, a paixão do poder, a hipocrisia, a fraqueza, o medo, a pusilanimidade. Entre umas e outras nenhuma natureza bem dotada pode hesitar. Só se comprazem com as últimas as naturezas enfermiças, os ressentidos, os pintores de cartões postais, os escribas, os pequenos artistas malogrados, os perdidos para a capacidade de amar e de admirar, que buscam no nivelamento compulsório e disciplinar da natureza humana o corretivo das desigualdades naturais que lhes pesam como opróbrio e injustiça.
Pertenço, julgo pertencer, aos que não perderam de todo a capacidade de amar e admirar. Conheço as minhas possibilidades, conheço também as minhas limitações. Não me magnifico daquelas, não me desespero destas. Não trago o fardo pesado de ódios e rancores. Já hoje, não sei de ninguém a quem não possa apertar fraternalmente a mão.
sábado, 1 de outubro de 2011
Caio Fernando Abreu
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Arthur Schopenhauer
Refletir ponderadamente sobre alguma coisa antes de realizá-la; porém, uma vez realizada, e sendo previsíveis os seus resultados, não se angustiar com reflexões contínuas a respeito dos seus possíveis perigos. Em vez disso, libertar-se completamente do assunto, manter fechada a gaveta que o contém, tranquilizando-se com a certeza de que tudo foi devidamente analisado a seu tempo. Se, ainda assim, o resultado é negativo, é porque todas as coisas estão submetidas ao acaso e ao equívoco.
Mário Quintana
Deixa-me ser o que eu sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo. E o meu destino é seguir...seguir para o mar. O mar onde tudo recomeça...Onde tudo se refaz...
domingo, 25 de setembro de 2011
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