terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Clarice Lispector
Quanto a mim, tenho que lhes dizer que as estrelas são os olhos de Deus vigiando para que tudo corra bem. Para sempre. E, como se sabe, sempre não acaba nunca.
Carl Gustav Jung
Do mal, muita coisa boa resultou. Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade. Vendo as coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem. Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado. Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro. Resulta que isso não é verdade em absoluto. É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas. Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos. Assim, tudo se torna mais vivo para mim. Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser...
domingo, 2 de outubro de 2011
Viana Moog
(...) As épocas que desejo, as épocas que venero, as civilizações que admiro são aquelas em que o lado bom da natureza humana pode desdobrar-se em sua plenitude. São aquelas civilizações que criam para o homem todas as possibilidades de ele provar que foi feito à imagem de Deus, e não aquelas que só lhe exploram a cobiça, a paixão do poder, a hipocrisia, a fraqueza, o medo, a pusilanimidade. Entre umas e outras nenhuma natureza bem dotada pode hesitar. Só se comprazem com as últimas as naturezas enfermiças, os ressentidos, os pintores de cartões postais, os escribas, os pequenos artistas malogrados, os perdidos para a capacidade de amar e de admirar, que buscam no nivelamento compulsório e disciplinar da natureza humana o corretivo das desigualdades naturais que lhes pesam como opróbrio e injustiça.
Pertenço, julgo pertencer, aos que não perderam de todo a capacidade de amar e admirar. Conheço as minhas possibilidades, conheço também as minhas limitações. Não me magnifico daquelas, não me desespero destas. Não trago o fardo pesado de ódios e rancores. Já hoje, não sei de ninguém a quem não possa apertar fraternalmente a mão.
sábado, 1 de outubro de 2011
Caio Fernando Abreu
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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