quinta-feira, 25 de outubro de 2007

poemito para você



O teu abraço em mim é o sossego da minha loucura

É a música cantada com a nossa melodia

É a palavra que não falta na minha poesia.

O teu sorriso em mim é o meu socorro diário

É o ponteiro do relógio girando ao contrário.

O teu olhar em mim é o sopro da ventania

É a interjeição saltitante da mais pura alegria.

O teu beijo em mim é a mais perfeita das artes

É caligrafia cega de lábios a procura de partes...

É o coração o que mais importa. Acredite!!

Emocione-se...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O desamador

Fabrício Carpinejar



“(...) Tenho, sim, piedade daqueles que empregam o amor como forma de tirania.

Que falam em vão do amor como se fosse fácil encontrá-lo.

Que não exercitam a delicadeza, a retribuição e o cuidado atento, e gritam com quem quer apenas sussurrar. Armam-se de autoritarismo, de vassalagem, de discórdia. Não aceitam o contraponto, a discordância. Para assegurar o domínio, rebaixam seu par para que ele fique dependente, menor, indefeso (não forte, confiante ou otimista, como deveria ocorrer e acarretaria independência).

(...)

Que acreditam que o parceiro ou parceira não tem escolha e que ficará se sujeitando aos seus terrores e dissabores.

Da figura do desamado, o que sofre solitário, surge o desamador, o que desagrega a solidão e faz sofrer. Porque ele recebe o amor e troça de sua força. Seduz por diversão e hábito, pouco se importando com o envolvimento que se segue.

O desamador dirá depois de usar o amor: “Não prometi nada.” Lavará as luvas para não comprometer as mãos. Omitirá compulsivamente, que é mais repulsivo do que mentir.

O desamador não tem nada a perder, pois não ama.

O desamador chamará qualquer cobrança de neurose, de doença, de loucura. Fará a pessoa se sentir torta, infeliz, incriminada de rancor. Depois ainda contará para os seus amigos e amigas que está sendo perseguido, e apagará o que não combina com a sua versão.

O desamador não fica doente; adoece o mundo.

O desamador não é facultado ao ódio, quem dera! O ódio ainda facilita o amor.

O desamador recorre à intolerância. Chora somente no sufoco, pede desculpas no momento em que é desmascarado, mas não muda, continuará maltratando com a indiferença. Ele não é bom, muito menos ruim; é apático. Seu autoritarismo é a negação da fraqueza. Tudo que acontece de errado em sua vida vai transferir para quem está ao seu lado.

O desamador emprega a crueldade da reticência, do subentendido; não assume as suas escolhas. Induz sua companhia a entender, sem dizer nada.

O desamador gera culpa, dúvidas, incertezas. Não declara sim ou não. Delicia-se com a confusão.

(...)

Custo a crer que o desamador nasceu do ventre de uma mulher.”

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Osho

O que é o amor?


Eu não sei. Tudo que sei é que experimentar o amor é uma das mais belas experiências da vida. Para vivenciarmos o verdadeiro amor, quatro passos devem ser celebrados... O primeiro passo é: esteja aqui e agora. Porque o amor só é possível aqui e agora. O segundo passo em direção ao amor é libertar-se dos sentimentos negativos. Porque muitas pessoas amam, mas seu amor está contaminado por sentimentos como ciúme, possessividade, medo. O terceiro: compartilhe. O amor é uma fragrância a ser compartilhada, irradiada. O amor não pode ser acumulado; ele só pode ser compartilhado. E o quarto: seja um nada. Somente quando você está vazio de você, há o amor. Quando você está cheio de ego não é possível amar. O amor e o ego não podem existir juntos. É impossível o amor e o ego estarem juntos porque amor e Deus são sinônimos. Somente uma pessoa que aprendeu a amar é madura. Uma pessoa madura não "cai de amor", ela se "eleva no amor". E quando duas pessoas maduras estão se amando, um dos maiores paradoxos da vida acontece. Elas estão juntas, são quase um, mas esta unidade não destrói a individualidade. Na verdade realça. Duas pessoas maduras em verdadeiro amor ajudam-se mutuamente a se tornarem mais livres, mais plenas, mais completas.

Ainda bem - Vanessa da Matta

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque se não
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto de amar, de amar

Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Ainda bem
Que você vive comigo
Porque se não
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte

Entre tantos mundos
entre tantos séculos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

Entre tantos outros
Entre tantos Séculos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor.

O laço e o abraço


Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço. Uma fita dando voltas? Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando devagarinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita? Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor é isso. Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

Quero, quero muito...

Sempre com você!

domingo, 21 de outubro de 2007

poemito para você



Meu amor por ti

Ou é UNIVERSO

Ou é nada...

Fabrício Carpinejar



O apaixonado é um obsessivo.
Pode ficar uma noite inteira repetindo o mesmo gesto como se fosse novo.
Dormir é de menos.
Emenda noites seguidas.
O apaixonado não dorme, desmaia.
O apaixonado muda de lugar no restaurante e esquece os óculos.
É um preguiçoso, vai escolher uma música ou um poema para dizer o que sente.
O guarda-chuva é o chapéu dos apaixonados. Melhor ainda se for uma sombrinha verde.
É um consumidor contumaz das coisas que não prestam.
Passa a se amar mais, tanto que o amor próprio é o único rival de sua paixão.
O apaixonado é um viúvo alegre.
Jamais toma sopa.
Quando o apaixonado começa a falar de admiradoras secretas, o caso já é público.
Debruça o tronco na mesa sem as mãos.
Como uma marionete.
O apaixonado duvida do que ele mais acredita. Finge duvidar para ouvir outra vez.
Sua memória é a do peixe.
Pensa o pior para viver melhor, antes pensava o melhor para viver o pior.
O apaixonado faz diálogos sem edição. Encontra um motivo para falar de quem está amando mesmo sem motivo.
O gosto da boca do apaixonado não se altera conforme a comida. Pode vir espinafre que continua bom.
Termina a relação toda hora para sempre recomeçar.
Está somente doente para o trabalho.
O apaixonado cheira a sexo mesmo quando não transou.
Está enterrado entre dois seios."Apesar de tudo" não existe para o apaixonado, só para os conformados.
A poesia pode aparecer antes ou depois do sexo, nunca durante.
A ansiedade do apaixonado é a de um fanático.
Corrige o que foi dito com o suspiro.
Não consegue ser sucinto, nem escrever um telegrama ou um epitáfio.
Não procura sentido para a vida, basta não ter sentido para vivê-la.
Facilita denúncias.
Conta unicamente para sua paixão o que não podia contar.
Tudo o que não fez numa vida completa em uma noite.
O apaixonado mente para melhorar suas verdades.
Tem o estranho hábito de não ter hábitos.
Não lê jornal. Tanto faz o mundo.

poemito para você


Silêncio...

Silêncio...

Silêncio...

Minha saudade vai

Sussurrar no seu ouvido,

Escuta: amo você...

Drummond



Que fiques boas depressa

De alegria ou de qualquer dor,

Mas que nunca sares dessa

Doença de amar-me, Amor!

Mãos dadas no cinema

Martha Medeiros

Namoro que é namoro está representado por algo muito mais simples, sutil, barato e íntimo: os dedos entrelaçados no escuro do cinema. De mãos dadas se constrói uma relação.
...

Se o casal tem um namoro oficializado, sem razão para segredos, ainda assim o segredo se manterá entre eles pelo simples fato de que as mãos dadas dentro do cinema não são uma representação pública de amor e sim um carinho privado. Ninguém está testemunhando, ninguém está reparando, a platéia está toda de olho na tela e o casal também, porém seguros um no outro através de um entrelaçamento que, à luz do dia, seria corriqueiro, um simples hábito sem maior significância, mas que num espaço compartilhado com estranhos, no escuro, torna-se uma forma particular e irresistível de cumplicidade.

Este gesto mundano e trivial pode às vezes ser mais importante que um beijo — que um beijo! Pergunte a uma viúva do que ela mais sente falta do falecido, e é bem possível de ela lembrar só dos incômodos que o infeliz causava, mas as mãos agarradas dentro do cinema hão de despertar sua saudade.

Pergunte a mesma coisa a alguém que está passando por uma dor-de-cotovelo daquelas. Mesmo sofrendo, é provável que não se comova com a lembrança das brigas e nem dos “eu te amo”, mas ter de assistir a uma comédia romântica de braços cruzados há de ferí-la de morte. E os casados há 20 anos, há 30, há 50 anos? Podem hoje ter o costume de rugir um para o outro na sala de jantar, mas dentro do cinema ainda se tratam como se tivessem se conhecido ontem e não perdem o hábito instaurado no primeiro filme de suas vidas. Se não o fazem, é porque o casamento já acabou e não foram avisados. O último resquício de amor ainda se confirma com as mãos dadas dentro do cinema. Há salvação para os que as mantêm unidas ao menos ali.

Zelo...



À FLOR DA PELE...À FLOR DA PELE...

F

L

O

R

D

A

P

E

L

E...À FLOR DA PELE...À FLOR DA PELE...


“Não serás censurado por seres ignorante contra tua
vontade, mas por deixares de investigar o
que te torna ignorante, não por não conseguires recompor
teus ombros feridos, mas por
rejeitar aquele que os curaria...”

sábado, 20 de outubro de 2007

Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender - Arthur da Távola



Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.
Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais
de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente
porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar,
de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível?
Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso, sofre e, sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade. Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,
ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito
(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor
e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

poemito para você


Todos os dias
Eu durmo e
Acordo você...

Poemito para você

É lá que eu te amo...

E lá que eu te amo

Onde os desejos sinceros se abraçam.

Onde a loucura é só gesto o simples de querer estar ao lado.

Onde poucos entendem a entrega.

Onde cada mês é intenso e mágico,

Onde tudo é real.

Onde a saudade tem o seu nome.

E lá que eu te amo

Onde o abraço recita poemas de amor.

Onde o beijo é lúdico e sensual.

Onde a emoção não é contida.

Onde o amor é só um suspiro indecifrável.

Onde todos os dias da semana sempre caem na quarta-feira quente.

Onde o olhar é uma leitura doce e silenciosa.

E lá que eu te amo

Onde o romantismo é sempre um sol.

Onde o toque suave acalma o coração aflito.

Onde o corpo é um parque de diversão.

Onde o arco-íris ama o mar.

Onde o ponto não é final.

Onde a pele é só uma página

De um livro de amor que não tem fim.

E lá que eu te amo...

Lá...

Shakespeare

De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça. Amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.



poemito para você

Toda a minha obra poética está nos seus olhos.

Olhar-te causa-me poema...

Chico Buarque


(...)
Consta nos astros, nos signos, nos búzios
eu li num anúncio, eu vi no espelho,
tá lá no evangelho,
garantem os orixás:
serás o meu amor, serás a minha paz…
consta nos autos, nas bulas, nos dogmas
eu fiz uma tese, eu li num tratado,
está computado nos dados oficiais:
serás o meu amor, serás a minha paz…
mas, se a ciência provar o contrário,
e se o calendário nos contrariar,
mas, se o destino insistir em nos separar,
danem-se os astros, os autos,os signos, os dogmas,
os búzios, as bulas,anúncios, tratados, ciganas,
projetos,profetas, sinopses, espelhos, conselhos…
se dane o evangelho e todos os orixás!…
serás o meu amor, serás, amor, a minha paz!…
consta na pauta, no Karma, na carne,passou na novela,
está no seguro,pixaram no muro, mandei fazer um cartaz:
serás o meu amor, serás a minha paz…
mas, se a ciência provar o contrário
e se o calendário nos contrariar,
mas, se o destino insistir em nos separar,
danem-se os astros, os autos,os signos, os dogmas, os búzios,
as bulas,anúncios, tratados, ciganas, projetos,profetas, sinopses,
espelhos, conselhos…
se dane o evangelho e todos os orixás!…
serás o meu amor, serás, amor, a minha paz!…
consta nos mapas, nos lábios, nos lápis,consta nos Ovnis, no Pravda, na Vodca…