sábado, 6 de setembro de 2008

Independência ou morte - Martha Medeiros

Tem uma série de coisas que a gente deseja na vida: uma profissão que nos realize, uma intensa vida afetiva, viagens, amigos, descobertas. Mas se eu tivesse que resumir em uma única palavra o que considero a mais importante conquista, esta palavra seria independência. Começou a contagem regressiva para o 7 de setembro, dia em que se comemora a independência do Brasil. No entanto, prefiro comemorar a minha, a sua, a nossa.
Não há quem não sonhe em trabalhar por conta própria, ser patrão de si mesmo. Os que conseguem não trocam por nada. Como conseguir isso? Dominando um ofício, indo além do que os outros aprenderam, fazendo as coisas do seu próprio jeito, arriscando. Parece difícil, e é. E mais difícil ainda é ser independente no amor.
Paixão não entra nessa conversa. Quando estamos apaixonados somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante. Já o amor, que é um estágio posterior, mais sereno e seguro que a paixão permite o desenvolvimento da independência. Você não precisa estar em todos os lugares que o seu amor está, você não precisa concordar com tudo o que ele pensa, você não precisa abdicar dos seus projetos, você se sustenta, você conta, você existe.
Tem gente que abre mão disso por puro comodismo. Prefere ser uma sombra, um sparing. Defende-se dizendo que não tem outro jeito. Mentira. É uma escolha.
Ir sozinha ao cinema. Viajar. Pagar suas dívidas. Dirigir. Não afligir-se (tanto) com a opinião alheia. Saber cozinhar pra si mesmo, entreter-se com hábitos solitários como a leitura, pegar um táxi, resolver os próprios problemas, tomar decisões com confiança. Não “precisar” dos outros, e sim contar com os outros para aquilo em que eles são insubstituíveis: companhia, sexo, risadas, amizade, conforto. Se você ainda não atingiu este estágio, suba num cavalo imaginário e dê seu grito do Ipiranga. Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de fazer-se de desentendida só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ENTREVISTA COM O MESTRE ARIANO SUASSUNA

Com quantos anos o senhor aprendeu a ler?

SUASSUNA Antes de entrar para a escola, aos 7 anos, orientado pela minha mãe e por uma tia, lá no sertão de Taperoá, na Paraíba. Hoje isso é muito raro, pois as mulheres têm de trabalhar fora, não é?

O hábito da leitura vem dessa mesma época?

SUASSUNA Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão da leitura. O livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento. Eu leio com prazer, leio com alegria. O meu pai, que perdi aos 3 anos de idade, deixou de herança para nós uma biblioteca fabulosa para os padrões do sertão naquela época. Tinha de tudo. Ibsen, Dostoievski, Cervantes, Machado de Assis, Euclides da Cunha. Meus tios também viviam comprando livros em Campina Grande para eu ler. Era Eça de Queiroz, Guerra Junqueira e um título do qual me lembro muito, Dodinho, de José Lins do Rego.

Como começou a escrever?

SUASSUNA Certo dia, eu tive uma prova de Geografia e não sabia nada. Então, resolvi dar as respostas por meio de versos. O professor quis saber quem era aquele aluno e, em vez de me dar uma bronca, me elogiou. Dias depois, ele deu um jeito de publicar no Jornal do Commercio, aqui, do Recife, um de meus poemas que havia mostrado a ele. Em 1947, eu e outro colega fundamos o Teatro do Estudante de Pernambuco, que encenava peças de nossa autoria. Nesse mesmo ano, escrevi Uma Mulher Vestida de Sol e não parei mais.

O senhor usa o computador para escrever?

SUASSUNA Jamais! Escrevo tudo a mão. Minha letra é muito bonita. Acho que a única função do computador foi aposentar as máquinas de datilografia, que já usei um dia. O meu genro é quem lê os originais e depois passa para o computador.

A popularização de sua obra literária se deve muito à TV. Como ela pode se tornar um aliado do professor no fomento à paixão pela leitura?

SUASSUNA A TV é um meio de comunicação no qual a oralidade predomina. Se o professor escolher boas adaptações, como a que Guel Arraes fez de O Coronel e o Lobisomem, do meu amigo José Cândido de Carvalho, exibir para os alunos e depois facilitar o acesso ao livro, eu duvido que eles não se interessem. Mas é preciso lembrar de fazer o aluno participar da aula, como se fosse um ator!

Essa era sua estratégia em sala de aula quando lecionava?

SUASSUNA Eu sou professor desde os 17 anos. Sempre fui criativo. Uma das coisas de que fazia muita questão é que meus alunos não se entediassem. Acho que todo professor tem de ter alguma coisa de ator, senão ele não terá sucesso. Sendo somente um expositor de idéias, dificilmente ele chamará a atenção dos estudantes.

Como era seu método de avaliação?

SUASSUNA Na universidade, minhas provas não eram difíceis e nunca reprovei por faltas. Eu não queria que os alunos fossem à aula por obrigação. Fazia questão de nunca fazer chamada e também passava trabalhos que estivessem de acordo com o nível de aprendizado deles.

Suas aulas-espetáculo, que já encantaram tantas pessoas Brasil afora, são planejadas?

SUASSUNA Não. Eu tenho um certo dom de improviso e ele nunca me faltou.Uma vez, um colega me provocou por causa disso e eu recorri a uma estrofe de um cantador de repentes que eu conhecia para dar a resposta. Ela diz assim: “Para brigar de tiro e faca/ não sirvo/ não presto não. / Mas solto assim sobre um palco/com um microfone na mão. / Eu sou onça matadeira/ sou tigre bravo e leão”. Ele ficou com tanto medo de mim que se encolheu todo.

Hoje muitos professores promovem rodas de conversa com as crianças. O que o senhor pensa dessa prática?

SUASSUNA Acho ótimo! Não tem nada melhor do que desenvolver a oralidade desde cedo. Eu, muito antes de saber ler, já recitava de cor muitos versos de cordel e acompanhava as cantorias de viola em Taperoá, para onde volto sempre.No sertão, a gente fala muito e foi justamente desse falatório todo que tirei inspiração para os meus livros.

O senhor é um crítico ferrenho do chamado “lixo cultural” que os Estados Unidos tentam impor ao resto do mundo. Quando isso começou aqui no Brasil?

SUASSUNA Na época da Segunda Guerra. Natal e Recife se tornaram bases aéreas e navais importantes para os Estados Unidos e se encheram de americanos. Dizem que lá em Natal um sertanejo analfabeto pegou um táxi e foi dar uma volta pela cidade. E aí ele viu uma placa com as expressões “Stop” e “Pare”. Sem saber ler, perguntou ao motorista o que significava. Este, já tão colonizado pelos americanos, respondeu: “‘Stop’, que está em cima, significa pare. Embaixo está escrito ‘peire’, mas eu não sei o que significa, não”. Quer dizer: o chofer nem sabia mais ler em português. (risos)

Então, ao escrever o Auto da Compadecida, em 1955, o senhor ainda não tinha consciência do problema racial brasileiro?

SUASSUNA Isso mesmo. Tanto que na primeira versão o Cristo era branco. A mudança na cor da pele foi um momento de indignação meu motivado pelo comportamento dos americanos. Tinha visto na revista Life a foto e a notícia de um comício contra a inclusão das primeiras crianças negras nas escolas brancas dos Estados Unidos. Em primeiro plano na foto tinha uma mulher segurando um cartaz que dizia: “Deus foi o primeiro segregacionista ao criar raças diferentes”. Atribuir a Deus uma coisa tão odiosa quanto o racismo me deu uma raiva tão grande que na mesma hora mudei o texto e transformei o Cristo num negro.

Qual a diferença entre ter virado imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1999, e ser homenageado pela escola de samba carioca Império Serrano três anos depois?

SUASSUNA Absolutamente nenhuma. Cada uma teve seu lado negativo e positivo. Os rituais da academia são um pouco burocratizados, mas fiquei honrado de pertencer à mesma instituição do meu grande mestre, Euclides da Cunha. Já a escola de samba tem muita coisa massificada. No dia em que recebi o titulo de doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Império Serrano levou para a cerimônia uma parte da bateria, o mestre-sala, a porta-bandeira e uma ala de meninas e outra de baianas velhas, negras e lindas. Esse povo começou a tocar e a dançar em minha homenagem e beijava o estandarte da escola com uma paixão tão grande que pensei: da mesma forma que fui para a posse da Academia eu tenho de ir ao desfile na Marquês de Sapucaí. E foi aquilo...

No seu discurso de posse na ABL, por sinal, o senhor desenganou os pretendentes à sua cadeira dizendo que decidira não morrer nunca. Ao completar 80 anos, essa promessa se mantém?

SUASSUNA Sim. Você ainda vai me entrevistar quando eu tiver 160 anos. Isso se você tomar algumas providências.

(Fonte: Revista Escola – junho/2007)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Carlos Drummond de AndradeUm dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar.

Arthur Schopenhauer, o filósofo do pessimismo

Quem fez da modéstia uma virtude esperava que todos passassem a falar de si próprios como se fossem idiotas.
O que é a modéstia senão uma humildade hipócrita, através da qual um homem pede perdão por ter as qualidades e os méritos que os outros não têm?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Clarice Lispector

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

É tempo de mudanças...



George Shaw um dia disse:
"Não há progresso sem mudanças e quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma."

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Homenagem à poetisa moderna que gosta de fugir da risca...

Letícia Rodrix

Queria traduzir o canto dos pássaros
Mas se não os entendo
De que serve tanto trabalho?

Quero sentir o seu corpo
Como quem ouve Gardell e suspira
Mas se não mirei seus olhos ainda
Como posso garantir tal emoção?

Sinto-me como quem sente calor
Ou o corpo nu esfriar em uma
Madrugada
de outono...

Você sorri por aí,
Enquanto sento e inspiro-me para
escrever-te uma poesia,
Tentando adivinhar teus pensamentos tais

Mas a loucura do dia-a-dia
Deixou enormes nossas asas
Permitindo-nos voar cada vez mais longe,
Sendo assim, inconcebível prender-nos em gaiolas.

A liberdade é o que há de melhor em nós
A
não ser que, casualmente,
Estejamos voando para o mesmo porto.

“Para começar um bom papo, basta um assunto.

Para fazer uma festa, basta ter amigos.

Para divertir as crianças, brincadeiras.

Para esquecer a dieta, doces.

Para improvisar, congelados.

Para animar o seu dia, música.

Para o lanche da tarde, biscoitos.

Para um jantar a dois, vinhos.

Para ir bem longe, sonhos.

Para todos os momentos, bom motivo.”

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Adriana Calcanhoto

Fernando Pessoa

Ana

Viviane Mosé

Ela era linda. Tinha os olhos saltados e a boca rasgada como uma fenda. Macia e profunda. Seus cabelos negros reluziam em sua pele branca. Ela era linda e mesmo pequena ocupava todos os espaços. Reinava como um rapaz afeminado. Um pássaro molhado. Um tigre. Um grande tigre ou dragão. Doce como o mel dos gozos era frágil como os poetas. E triste. Profundamente triste apesar da alegria rubra que escorria pelo eterno sorriso felino. Ela era grande. Grande como são as estrelas. E até podia ser feia e era. Mas erguia as mãos quando fumava e os dedos caídos pediam aos deuses um espaço no Olimpo. Seus gestos diziam tanto que mesmo sem o maior encanto embriagava os homens. E assustava as mulheres. Umas lhe rendiam homenagens enquanto outras faziam vodu e pregavam alfinetes em seu peito miúdo. Ela era linda e tão linda que um dia caiu de bruços e um brutamontes lhe comeu o cu.

terça-feira, 29 de julho de 2008

SE ESTIVESSE VIVO, MÁRIO QUINTANA, O POETA DAS COISAS SIMPLES, COMPLETARIA HOJE 102 ANOS...

NOSSA HOMENAGEM...

VOCÊ SABIA?
Na cama do hospital, após quebrar o fêmur ao ser atropelado, perguntou: "Anotaram a placa?" Explicaram que o atropelador o havia socorrido e estava identificado. "Vocês não estão entendendo. Quero saber a placa para jogar no bicho!"



ESQUECIMENTO
Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas
será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio…

LEVEZA

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

DOS MILAGRES
O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!

SENTIMENTOS

Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engaiolados,
sentimentos são pássaros em vôo.


BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Luz de Luma

Entre a boca e o beijo
Há quilômetros de ruas
Há esquinas de corações
Entre os dedos e o corpo
Há um mar de alegrias
verdades e sonhos reais
Sem leveza e passos rápidos
Corre o mundo sobre um corpo.

Antropóloga

Ana Paula Pedro

explorar teus subterrâneos

desvendar teus mistérios

navegar por teus trilhos

ultrapassar teus portais

percorrer tuas curvas

conhecer tuas lendas

penetrar tuas fendas

avistar teus perigos

amar tua geografia

perder-me em ti

nesta hora

todo dia

agora

PRA NÃO ESQUECER – Ivan Santtana

Quando fores embora,
leva os discos,
os sapatos,
a velha máquina de escrever,
e dá um jeito de caber na mala
todo amor que não me deste.

É DURO TER CORAÇÃO MOLE - Alice Ruiz

Por favor
não me aperte tanto assim
tenha cuidado, pega leve
olha onde pisa
isso é meu coração
meu ganha-pão
instrumento de trabalho,
meio de vida, profissão
meu arroz com feijão
meu passaporte
para qualquer parte
para qualquer arte
não machuque esse meu coração
preciso dele
para me levar a Marte
sem sair do chão
não me aperte
não machuque
tome cuidado
eu vivo disso
poesia, sonhos
e outras canções
sem emoção
morro de fome
sinto muito
mas não há nada
que eu possa fazer
sem coração.

domingo, 27 de julho de 2008

Pés no chão

Martha Medeiros

Volta e meia me pego falando coisas em que nem eu mesma acredito. Por exemplo, costumo dizer por aí que mantenho meus pés no chão, que não sou de delirar, de procurar cabelo em ovo, essas coisas. Pés no chão, pés no chão. Sempre falo isso com um misto de orgulho e ao mesmo tempo de estranhamento. O orgulho até entendo - pés no chão é uma metáfora para sensatez, lucidez. O estranhamento eu compreendi recentemente, quando li uns versos do norueguês Tor Age Bringsvaerd que descobri serem até manjados, mas que eu não conhecia: Quem mantém os dois pés no chão não sai do lugar.

Taí o que me incomodava.

Desde então, fico me perguntando o que os meus dois pés no chão têm me trazido de bom. Trouxeram a consciência de que não sou melhor nem pior do que ninguém, que faço o que posso. Os pés no chão me fizeram reconhecer minhas limitações e a não criar expectativas mirabolantes em relação a nada. Me fizeram desenvolver um olho clínico para detectar exibicionistas, arrogantes e toda espécie de gente que "se acha", e que me causam verdadeiro tédio. É o que me trouxeram meus dois pés no chão, tanto o esquerdo quanto o direito.

O que eles podem me tirar é que me assusta.

Não tenho vocação para a permanência eterna, para nada eterno. Não mais. Tinha quando era uma menina e não fazia idéia de que estar em movimento não era sinônimo de indecisão, e sim de sabedoria. Para frente, para trás ou para os lados: não importa a direção, o que vale é a troca de paisagem. O ângulo novo. As coisas que a gente não enxergava antes, quando estava parado.

Ao tirar os dois pés do chão, permito que as certezas me abandonem e me concedo o direito ao mistério. Não fico mais tão segura de nada, e assim abro espaço no cérebro para diversas especulações - que me levarão onde? Não sei.

O "não sei" pode, sem querer, nos apontar um caminho bem legítimo.

Tirando os pés do chão, volto a sonhar, eu que havia trocado sonhos por objetivos. Já não sou criança para temer que essa "levitação" me faça cometer bobagens. Vai ver é de bobagens mesmo que estou precisando.

Manter os pés no chão exige contração, concentração. Não é relaxante. Para sair da posição de sentido, preciso me desapegar, me desprender: será isso ruim?

Não quero mais em mim uma postura militar, uma cabeça de sargento, ao menos não todo o tempo. Preciso encontrar em mim a recruta também, o soldado que cumpre as regras, porém debocha do general quando ele não está vendo.

Vou manter meus pés no chão, porque delirar todo o tempo não é possível, não quando se tem responsabilidades adquiridas. O orgulho da consciência ainda habita em mim. Mas ficar cravada no solo, pra sempre, não dá. Como diz o norueguês, não se vai a lugar algum, então que eu me desloque ao menos em pensamentos, em vertigens mentais, em piruetas audaciosas que me façam pousar alguns metros adiante, lá onde se consegue olhar pra trás e descobrir o bem que fizemos ao mudar.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ralph S. Marston Jr

"A verdadeira pessoa que você é revela-se nos momentos em que você tem certeza que ninguém está olhando. Quando ninguém está olhando, você é guiado pelo que você espera de si mesmo".