Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em
cima de você e te jurar uma paixão do tamanho de um bonde, se ele chorar, se
ele se ajoelhar, se ele se rasgar todo, não acredita não, Teresa! É lágrima de
cinema. É tapeação. Mentira. CAI FORA!
domingo, 27 de novembro de 2011
Osho
Quando você está sozinho, você não está só, está simplesmente solitário
- e há uma grande diferença entre a solidão e a solitude. Quando você sente a
solidão, fica pensando no outro, sente a falta do outro.
A solidão é um estado de espírito negativo. Você fica sentindo que seria melhor se o outro estivesse ali -- seu amigo, sua esposa, sua mãe, a pessoa amada, seu marido. Seria bom se o outro estivesse ali, mas ele não está.
Solidão é ausência do outro. A solitude com você é a presença de si mesmo. A solitude é muito positiva. É uma presença, uma presença transbordante. Você se sente tão pleno de presença que pode preencher o universo inteiro com a sua presença, e não há nenhuma necessidade de ninguém.
A solidão é um estado de espírito negativo. Você fica sentindo que seria melhor se o outro estivesse ali -- seu amigo, sua esposa, sua mãe, a pessoa amada, seu marido. Seria bom se o outro estivesse ali, mas ele não está.
Solidão é ausência do outro. A solitude com você é a presença de si mesmo. A solitude é muito positiva. É uma presença, uma presença transbordante. Você se sente tão pleno de presença que pode preencher o universo inteiro com a sua presença, e não há nenhuma necessidade de ninguém.
Quando não existe "alguém significativo" em nossa vida,
podemos tanto nos sentir solitários, quanto desfrutar da liberdade que a
solidão traz. Quando não encontramos apoio entre os outros para as nossas
verdades sentidas profundamente, podemos nos sentir isolados e amargurados, ou
então celebrar o fato de que o nosso modo de ver as coisas é seguro o bastante,
até para sobreviver à poderosa necessidade humana de aprovação da família, dos
amigos, dos colegas.
sábado, 26 de novembro de 2011
Rig Veda,VI:51
Entregar-se é verdadeiramente poderoso; na entrega
encontro refúgio. A entrega sustenta céu e terra. Por meio da entrega,
refugio-me de toda ação equivocada que eu tenha cometido.
Guillaume Apollinaire
- Venha até a
borda, ele disse. - Tenho medo. - Venha até a borda, ele insistiu. Ela foi. Ele
a empurrou... E eles voaram.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Vergílio Ferreira
Vive o instante que passa. Vive-o intensamente até à última gota de
sangue. É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros
instantes vividos. E, no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o
distingue de qualquer outro. Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o
estás vivendo. Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja, pois
em vão no dar-se-te todo a ti. Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à
profundidade de ti, ouve o vento. Escuta as vozes longínquas de crianças, o
ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica.
E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te
aí. E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que
és. Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o
não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá
fim.
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