Onde há Amor, o silêncio
não constrange, o erro não define, a falência não é acusadora, a falha é
perdoada, o abraço é essencial, a distância é dolorida, os sonhos são
repartidos, as alegrias multiplicadas, as dores divididas, pequenos gestos são
grandes memoriais e assim vida ganha sentido.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Ana Jácomo
É fácil amar o outro
na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado.
Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.
Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.
Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado.
Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.
Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.
Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Briza Mulatinho
Em 2012...
Desejo que haja cumplicidade.
Que o entendimento aconteça no olhar.
Que as palavras sejam estilingues e não pedras. Desejo que haja tolerância e
muita paciência. Que os defeitos de um, não machuquem o outro. Que as
qualidades de um, não ofusquem o outro. Desejo que o tempo seja generoso. Que
os dias passem em paz. Que as noites sejam de festa. Desejo que a rotina não
seja cruel. Que a paixão seja sempre
descoberta. Que o abraço seja
sempre conforto. Desejo que as vontades caminhem de mãos dadas.
Que as diferenças e distâncias só sirvam para aproximar. E que a fé no amor, seja salvação para todos
os dias.
Be Lins
Desafie o Destino
Suba no mais alto topo do mundo
E peça
Apenas peça com a força e a coragem
De quem ousa ultrapassar o medo
De cair, de errar, de perder, de se decepcionar
E deseja abraçar
Todos os riscos e todas
As grandezas do a s s u s t a d o r verbo AMAR.
[E não esqueça os sinais]
Suba no mais alto topo do mundo
E peça
Apenas peça com a força e a coragem
De quem ousa ultrapassar o medo
De cair, de errar, de perder, de se decepcionar
E deseja abraçar
Todos os riscos e todas
As grandezas do a s s u s t a d o r verbo AMAR.
[E não esqueça os sinais]
Denise Portes
Sinto o vento trazendo bons fluídos, boas novas. Por hora, passou o
tempo das tempestades internas, das procuras incessantes, da busca constante
para ser aceita. Estou mais perto de mim e sinto que dessa vez com mais calma.
O olhar pra dentro faz milagres permanentes, ando respirando preces diárias.
Assinar:
Comentários (Atom)




