sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Cláudio Lessa da Fonseca
Não sou livre, eis a verdade.
Sigo acorrentado à invenção da felicidade.
E, em tal condição, converto-me em coisa:
Posso ser trocado, comprado ou vendido.

Talvez, minha sorte esteja
Em ser, eu, produto ultrapassado.
Com defeitos, com rasuras.
Desqualificado para o mercado.
Tó CazzaliNa hora de mandar


Alguém pro inferno,


À maldade não se entregue.


Adoce sua intenção,


Balance o corpo, sorria


E diga: que o diabo o ca-reggae!
Renato Russo

Teu corpo é meu espelho

Em ti navego.

Eu sei que a tua correnteza não tem fim...