"O que posso fazer por ti é te amar.
Do que não pode dar certo, nada sei.
Meu amor nutre-se de amor.
Há em você a magia que me encanta
Mas, nada exijo.
É você quem permite dar-se..."
O Amor não deveria ser exigente, senão, ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento. O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele. Ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado. Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo; o motivo se torna sua definição, sua fronteira. Um amor não motivado não tem fronteiras:É a fragrância do coração. E o fato de não haver desejo de algum resultado não quer dizer que não haja resultados. Há sim, e eles acontecem mil vezes mais, porque tudo o que damos ao mundo retorna e ressoa. O mundo é um lugar que faz eco. Se atirarmos raiva voltará; se dermos amor, o amor voltará. Mas, esse é um fenômeno natural, então precisamos pensar sobre ele. Podemos confiar: isso acontece por si mesmo. Esta é a lei do carma: Tudo o que você semeia, você colhe; tudo o que você dá, você recebe. Assim, não há necessidade de pensar a respeito, é automático. Odeie, e será odiado; ame; e será amado.