domingo, 27 de novembro de 2011

Manuel Bandeira


Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você e te jurar uma paixão do tamanho de um bonde, se ele chorar, se ele se ajoelhar, se ele se rasgar todo, não acredita não, Teresa! É lágrima de cinema. É tapeação. Mentira. CAI FORA!

Osho


Quando você está sozinho, você não está só, está simplesmente solitário - e há uma grande diferença entre a solidão e a solitude. Quando você sente a solidão, fica pensando no outro, sente a falta do outro.
A solidão é um estado de espírito negativo. Você fica sentindo que seria melhor se o outro estivesse ali -- seu amigo, sua esposa, sua mãe, a pessoa amada, seu marido. Seria bom se o outro estivesse ali, mas ele não está.
Solidão é ausência do outro. A solitude com você é a presença de si mesmo. A solitude é muito positiva. É uma presença, uma presença transbordante. Você se sente tão pleno de presença que pode preencher o universo inteiro com a sua presença, e não há nenhuma necessidade de ninguém.
Quando não existe "alguém significativo" em nossa vida, podemos tanto nos sentir solitários, quanto desfrutar da liberdade que a solidão traz. Quando não encontramos apoio entre os outros para as nossas verdades sentidas profundamente, podemos nos sentir isolados e amargurados, ou então celebrar o fato de que o nosso modo de ver as coisas é seguro o bastante, até para sobreviver à poderosa necessidade humana de aprovação da família, dos amigos, dos colegas.