quarta-feira, 17 de junho de 2009
Osho
Martha Medeiros
Não tenho nada a ver com o que é dos outros, seja roupa, gostos, opiniões, não me escalo para histórias que não são minhas, não me envolvo com o que não me envolve, não tomo emprestado nem me empresto, se é caso sério eu me dôo, se é bobagem eu me abstenho, tenho vida própria e suficiente pra lidar, sobra pouco de mim para intromissões no que me é mais ainda estranho do que eu mesma...
Nada tenho a ver com não gostar de mim.
Me sinto impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei...
Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem,
a paixões que já nem me lembro, a perguntas sem respostas, às respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.
Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim,
onde não me enxergo, mas me sinto...
Rubem Alves
O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila.
Sem que digam: "Se eu fosse você...”
A gente ama não é a pessoa que fala bonito.
É a pessoa que escuta bonito.
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa.
E é na não escuta que ele termina.
Torquato da Luz
Lya Luft
Romantismo não deve ser confundido com frivolidade, óculos cor-de-rosa, fuga da realidade. Para mim, é a capacidade de viver algum tipo de encantamento, de ver coisas positivas e boas, de valorizar relações humanas que significam ternura, carinho, cuidado, estímulo... Sem um grão de romantismo penso que a vida seria cor de cinza, sem graça, tediosa, os relacionamentos frios ou grosseiros. Existe romantismo não só no amor, mas até no observar uma criança que brinca, ao apreciar uma bela obra-de-arte, ao reunir a família, ao ver um pôr de sol maravilhoso e se emocionar... Romantismo, talvez, no fundo, seja isso: a capacidade de se emocionar.