Martín vê sua vida mudar, no entanto, ao contratar a jovem Laura Avellaneda, uma boa moça, de “traços definidos, de gente leal”. Com Laura, ele se redescobre capaz de amar de novo. Descobre que não está ressequido afetivamente, como imaginava. E se encoraja a uma mudança de vida que inclui um acordo de relação pautada na liberdade, na falta de planos e de promessas.
“Não quero que nosso vínculo arraste consigo a absurda situação de um namoro voltado para o casamento, e tampouco que adquira o matiz de um programa vulgar e grosseiro (...); não quero que o futuro me condene a ser um velho desprezado por uma mulher na plenitude dos seus sentidos, e tampouco que, por temor a esse futuro, eu fique à margem de um presente como este, tão atraente e insubstituível.”