quarta-feira, 18 de maio de 2011

Carlos Nejar


Desde cedo gostava de ler e seu mundo era mágico. O que é mágico existe sozinho. Solta-se a palavra e ela se inventa. Nada pode embaciá-la. É como se enfia a cara na lua. Ou na luz. E a luz é tão inocente como o lugar onde troveja. Por ser mágico e inóspito. Inventa-se o que não se conhece. E o que se inventa não carece nem de nome, mas de verdade.