Só os apaixonados contestam, protestam,
procuram a transformação. As paixões não cegam; elas iluminam, utopicamente, o
destino do ser apaixonado. A paixão é o alimento da liberdade. Não pode,
portanto, existir pragmática da singularidade humana, sem seres apaixonados que
a realizem. A paixão é o que nos diferencia dos seres inanimados, que simulam
viver olhando, indiferentemente, o mundo à espera da morte. Só os seres
apaixonados têm condições de procurar viver em liberdade, de procurar vencer as
tiranias culturais.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Lya Luft
Não se enganem comigo: se digo sul pode ser norte,
chego mais fico ausente, o triste é também o belo, procuro o que não se perde,
nem se pode encontrar. Buscar respostas nos livros é esconder-se entre linhas.
Não creio no que se enxerga, mas nisso que se disfarça por mais que se tente
olhar: assim me tem seduzida. Eis o jogo que eu persigo, meu jeito de ser
feliz, o desafio que me embala: sempre que escrevo “morte” estou falando de
vida.
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