Sem
esforço para compreender tanto a vida, meus pensamentos descansam...
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Vanessa Leonardi
Assopra pra esparramar no azul tua
vontade de céu, que depois tudo se aquieta por dentro. E nesse vício de
sorrisos, a lua inteira entra em casa e sorri bendizendo a chegada de uma nova
estação. No peito uma batucada de gestos delicados e a delícia de descobrir nos
olhos, uma crença rendada de jasmim. Uma religião de afeto, um encontro com a
vontade de ser. Uma mão estendida no meio da tempestade. A paz é escolha de
quem se recolhe pra acolher em passos leves. Finge ser criança no meio da
guerra e aprende que quem tem a alma nos olhos e o coração na mão, sempre encontra
uma saída.
Victor Hugo
Alguns pensamentos são
preces. Há momentos em que, qualquer que seja a posição do corpo a alma está de
joelhos.
Verônica H.
Tenho pena dos que não se arriscam, dos que não pulam e gostam do morno,
dos que se conformam com piscinas rasas e vidas rasas também. Tenho pena dos
que vão embora cedo, dos que só viajam até a esquina, dos que pensam mil vezes
antes de falar.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Osho
Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não
opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente
aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar.
Florbela Espanca
Neste tormento inútil, neste empenho
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.
Ó alma da charneca sacrossanta,
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize para onde eu vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize para onde eu vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!
Visões de mundos novos, de infinitos,
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!
Dize que mão é esta que me arrasta?
Nódoa de sangue que palpita e alastra…
Dize de que é que eu tenho sede e fome?!
Nódoa de sangue que palpita e alastra…
Dize de que é que eu tenho sede e fome?!
Nicholas Sparks in Diário de uma Paixão
A razão pela qual dói tanto nos separarmos é porque as nossas
almas estão ligadas. Talvez sempre tenham sido assim e para sempre serão.
Talvez, tenhamos vivido mil vidas antes desta, e em todas elas tenhamos nos
encontrado. E, talvez, em cada uma delas tenhamos sido obrigados a nos separar
pelos mesmos motivos. Isso significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um
adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá. Quando olho para
você, vejo a sua beleza e seu encanto e sei que ficaram mais fortes a cada vida
que você viveu. E sei que passei todas as vidas, antes desta, procurando você.
Não alguém como você, mas você, porque a sua alma e a minha têm de estar sempre
juntas. E assim, por alguma razão que nenhum de nós dois entende, fomos
forçados a dizer adeus. Eu adoraria dizer que tudo vai dar certo para nós, e
prometo fazer tudo que eu puder para que isso aconteça. Mas se nunca mais
voltarmos a nos encontrar, e se isto for verdadeiramente uma despedida, sei que
nos veremos em outra vida. Nós nos encontraremos de novo, e talvez até lá as
estrelas tenham mudado, e então nós nos amaremos, não só naquele momento, mas
por todas as vidas que tivemos antes.
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