Primeiro presidente negro da República da África do Sul, líder do Congresso Nacional Africano (CNA). Símbolo de resitência negra à ocupação branca na África do Sul, onde fora implantado desde 1911, a política de segregação racial chamada apartheid ("separação" em africâner). Entrou para o CNA em 1942, tomando parte, cinco anos depois, da liga jovem do movimento que promovia boicotes, greves, desobediência civil e não cooperação com o regime de discriminação que se tornou oficial após a vitória do Partido Nacional, em 1948. Organizou vários planos na área educacional voltado para os membros mais pobres. Suas atividades contra exploração do trabalho lhe renderam muitos anos de prisão e banimento. Em 1960, o CNA cai na clandestinidade, depois do Massacre de Sharpeville, no qual 67 negros que participavam de uma manifestação foram mortos pela polícia. Nessa época, Mandela forma o grupo de guerrilha Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação"), sendo preso em 62 e condenado a cinco anos de prisão.
“Tenho lutado contra a dominação branca e contra a dominação negra. Tenho acalentado o ideal de uma sociedade livre e democrática, na qual todas as pessoas vivam em harmonia e com oportunidades iguais.É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer"·
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