terça-feira, 5 de agosto de 2008

Homenagem à poetisa moderna que gosta de fugir da risca...

Letícia Rodrix

Queria traduzir o canto dos pássaros
Mas se não os entendo
De que serve tanto trabalho?

Quero sentir o seu corpo
Como quem ouve Gardell e suspira
Mas se não mirei seus olhos ainda
Como posso garantir tal emoção?

Sinto-me como quem sente calor
Ou o corpo nu esfriar em uma
Madrugada
de outono...

Você sorri por aí,
Enquanto sento e inspiro-me para
escrever-te uma poesia,
Tentando adivinhar teus pensamentos tais

Mas a loucura do dia-a-dia
Deixou enormes nossas asas
Permitindo-nos voar cada vez mais longe,
Sendo assim, inconcebível prender-nos em gaiolas.

A liberdade é o que há de melhor em nós
A
não ser que, casualmente,
Estejamos voando para o mesmo porto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fujo da risca e assumo o risco
Encontro um poeta e fez-se o abrigo
Para o amor,
Não há medo
Assume-se ou entorpeço...

Em cada palavra,
Sonhos brotam
Em cada sonho,
A realidade aproxima-se, encanta-me
Trazendo o meu amado
Enchendo de paz meu coração

É chegada a hora
Não terei mais sofrimento desde então
Um poeta passou pela minha vida, despertando assim toda a minha emoção...

Para você...
Bjks