Na tradição de RAM, os discípulos tiram um dia por ano – ou um final de semana, se for necessário – para entrar em contato com os objetos de sua casa. Tocam cada coisa e perguntam em voz alta: “Eu preciso realmente disto?”
Pegam os livros na estante: “vou reler este livro algum dia?” Olham as recordações que guardaram: “Ainda considero importante o momento que este objeto me faz lembrar?” Abrem todos os armários: “Há quanto tempo tenho isto e não usei? Será que vou precisar mesmo?”
As coisas têm energia própria. Quando não utilizadas, terminam se transformando em água parada dentro de casa – um bom lugar para mosquitos e podridão.
É preciso estar atento, deixar esta energia fluir livremente. Se você mantém o que é velho, o novo não tem espaço para se manifestar.