segunda-feira, 20 de abril de 2009

Marcos Freitas

Confissão

Não que eu não saiba o que sinto, o que sou, haja vista meu instinto de ser todo desejo, de não ter do amor, o medo; de não ter da consciência, o nexo; de não poupar de meu pensamento, teu sexo.Não que eu não saiba o que sinto, pra onde vou, haja vista que tenho a pretensão tamanha, de beber de tua taça, de teus sonhos; de prender pra mim, teus olhos, teus abraços; de te saber como alimento, sendo eu, neste ato de amor, réu confesso.



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