Tudo vai, tudo volta;
eternamente gira a roda do ser.
Tudo morre, tudo refloresce,
eternamente transcorre o ano do ser.
Tudo se desfaz, tudo é refeito;
eternamente constrói-se a mesma casa do ser.
Tudo se separa, tudo volta a se encontrar;
eternamente fiel a si mesmo permanece o anel do ser.
Em cada instante começa o ser;
em torno de todo o "aqui” rola a bola "acolá”.
O meio está em toda parte.
Curvo é o caminho da eternidade.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Nietzsche
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