quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cristovão Tezza


(...), e ao mesmo tempo intrometeu-se a idéia de que ela gosta de literatura pesada, de becos sem saída, de agressões surdas, de aporias, incomunicabilidades exasperantes e gaguejantes – mas só na literatura, na vida ela quer final feliz, (...) na vida ela quer se sentir bem e se sentir amada, na vida ela quer a doce sensação de permanência – a doce sensação de permanência – ela sussurrou, será que isso é bom?

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