quinta-feira, 31 de março de 2011

Clarissa Corrêa


Tenho visto coisas tão feias. Pessoas pequenas. Histórias que parecem não existir. Mas elas existem, sim. Não faziam parte do meu mundo encantado, mas existem. Não sou uma pessoa muito boa para dar conselhos, pois sempre sigo o meu coração. A gente não pode esquecer que tem cabeça, cérebro, que pensam, que a razão nos puxa pelo pé ao anoitecer. Mas eu insisto em coisas que não fazem nenhum sentido, inclusive em esquecer que a razão existe e nos bate forte na cara. Tenho aquela ideia boba de ter uma casinha bonita, um trabalho que eu adore, alguma coisa que me inspire e um amor que me entenda. Sou o tipo de pessoa que chega na frente do Poço dos Desejos, fecha os olhos, pede baixinho *insira seu pedido/desejo* (o meu é ...) e atira a moedinha na água, acreditando fortemente naquilo tudo. Sou assim, desculpa. Tenho essa anomalia emocional, essa deficiência no coração. Não penso, só sinto. E isso me custa caro, muito caro.

Um comentário:

Andréia B. Borba disse...

Olá!
Primeira vez no seu espaço e adorei! Vou fazer morada por aqui, posso? ;-)
Quanto ao seu texto, simplesmente LINDO!
Não vejo nada de errado em se deixar guiar pelo coração... Quem articula tudo o que vai fazer, como vai reagir, sempre e em cada momento, pode ter a vida mais estável mas, certamente, VIVE menos...
Um grande abraço querido.
Déia