sexta-feira, 24 de junho de 2011

Antonio Cícero


O que muito me confunde é que no fundo de mim estou eu e no fundo de mim estou eu. No fundo sei que não sou sem fim e sou feito de um mundo imenso imerso num universo que não é feito de mim. Mas mesmo isso é controverso se nos versos de um poema perverso sai o reverso. Disperso num tal dilema o certo é reconhecer: no fundo de mim sou sem fundo. 

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