Mas o melhor
do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor
do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de
literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá
descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise
se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade
caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no
mesmo instante.
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