...Às vezes, basta-me uma partícula que se abre no meio de uma paisagem
incongruente, um aflorar de luzes na neblina, o diálogo de dois passantes que
se encontram no vaivém, para pensar que, partindo dali, construirei pedaço por
pedaço a cidade perfeita, feita de fragmentos misturados com o resto, de
instantes separados por intervalos, de sinais que alguém envia e não sabe quem
capta.
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