domingo, 4 de dezembro de 2011

José Luís Peixoto

Os meus olhos eram verdadeiros. A esperança dentro de mim era verdadeira: a fé absoluta. Acreditava, sem conseguir imaginar o contrário. Era uma certeza que construíra nos meus olhos. Era o desejo sincero de uma certeza. Um desejo de ser, ele próprio, o reflexo perfeito de uma certeza.

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