Só os apaixonados contestam, protestam,
procuram a transformação. As paixões não cegam; elas iluminam, utopicamente, o
destino do ser apaixonado. A paixão é o alimento da liberdade. Não pode,
portanto, existir pragmática da singularidade humana, sem seres apaixonados que
a realizem. A paixão é o que nos diferencia dos seres inanimados, que simulam
viver olhando, indiferentemente, o mundo à espera da morte. Só os seres
apaixonados têm condições de procurar viver em liberdade, de procurar vencer as
tiranias culturais.
Um comentário:
..só os apaixonados vivem intensamente sem pensar muito nas consequências.
Otimo texto :)
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