Revisitei a tua face hoje à tarde,
quando o pôr-do-sol me trouxe de volta pra casa. Suas mãos não eram mais as mesmas.
Não havia mais qualquer sinal de amargura. O amor não doía mais na sua memória.
Seu sorriso continuava de lado e sugava meu eunuco coração. Agora você pode
enfeitar o espaço que há entre a parede e a estante do meu quarto. Esse é o
único vão que sua imagem ocupará, ali mesmo, espremida no nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário